Rubens Russomanno Ricciardi

Rubens Russomanno Ricciardi, compositor, maestro, filósofo das artes, orquestrador/arranjador e pianista, é professor titular do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo, e orientador pleno do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais (Linha de pesquisa Crítica da Cultura / Poíesis Crítica) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. Graduado (Licenciatura em Música) pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo e com especialização (Musicologia) pela Universidade Humboldt de Berlim, sua carreira acadêmica contempla Mestrado (dissertação sobre Hanns Eisler), Doutorado (tese sobre Manuel Dias de Oliveira), Livre-docência (tese em Poética Musical) e Concurso para Professor Titular (Performance em Regência/Piano) pela ECA-USP. Suas linhas de pesquisa são 1) Filosofia das Artes e Crítica da Cultura - Poíesis Crítica e 2) Processos de desenvolvimento artístico: Performance em Música Brasileira - história, interpretação-execução, processos composicionais e editoriais. Fundador do Curso de Música pela USP em Ribeirão Preto, com o seu bacharelado pioneiro em Viola Caipira/Brasileira, é também fundador e diretor artístico do Ensemble Mentemanuque (grupo dedicado à música contemporânea e à reconstrução de memória da música brasileira) e da USP Filarmônica (orquestra de estudantes de graduação, bolsistas da USP), sempre na interface da extensão artística com lastro no ensino e na pesquisa. É também, pela USP, professor responsável pelo Festival Música Nova Gilberto Mendes, bem como coordenador e fundador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM), do Centro de Memória das Artes, do Projeto USP-Música-Criança (com polos em Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra) e das séries Concertos USP em São Carlos (Saguão do Teatro no Campus II) e Ribeirão Preto (Theatro Pedro II), Filô Direito têm concerto na FDRP-USP e dos projetos acadêmicos com ópera e balé sinfônico no Teatro do Campus da USP de Ribeirão Preto. Sua obra sinfônica Candelárias - uma abertura trágica, foi premiada no México. Tem artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, em Portugal e na Alemanha. Suas composições de câmara e sinfônicas têm sido apresentadas em centros musicais no Brasil, na América do Norte (Canadá, EUA e México) e na Europa (Espanha, Suíça, Itália, França e Alemanha). É parecerista da FAPESP. Destacam-se, na sua bibliografia, os livros As Solfas de Mogi das Cruzes (2022), pelo Edital Itaú Rumos, e Contra o Identitarismo Neoliberal - um Ensaio de Poíesis Crítica pela Apologia das Artes (2023), pela Editora Contracorrente. (Fonte: Currículo Lattes)