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Robert Boyle e a filosofia experimental: a química como chave para a interpretação da natureza

Autor(es):
Zaterka, Luciana
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo. [2003]. 238 f., ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Data de defesa:
Orientador: Chaui, Marilena de Souza
Área do conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS
Indivíduo como tema: Boyle, Robert, 1627-1691; Bacon, Francis, 1561-1626
Localização: Universidade de São Paulo. Biblioteca Central da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; FFLCH/T ZATERKA, L. 2003
Resumo

Esta tese analisa alguns aspectos da gnosiologia de Robert Boyle, especificamente os seus trabalhos no âmbito da química. Para tanto, objetivamos mostrar como Boyle pretende derrubar os alicerces das teorias aristotélicas e paracelsistas acerca da estrutura da matéria e, assim, introduzir a química no contexto da nova filosofia natural do século XVII. Num primeiro momento, discutiremos a importância dos valores teológicos para a vida e obra de nosso cristão virtuoso. A intenção é esclarecer por que Boyle escolheu a química como uma ciência privilegiada. Num segundo momento, abordaremos a influência que tanto a teoria dos minima naturalia como a filosofia de Francis Bacon tiveram sobre o seu pensamento. Em seguida, para elucidar a química experimental boyleana, analisaremos a polêmica que Boyle travou com o filósofo Bento Espinosa. Finalmente, apontaremos para os limites do projeto epistemológico boyleano investigando sua noção de verdade acima da razão. (AU)