Lesões melanocíticas benignas e malignas: estudo de marcadores imunoistoquímicos de progressão tumoral

• Processo: 11/50233-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Silvio Alencar Marques
• Beneficiário: Silvio Alencar Marques
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias Melanoma Apoptose Proteínas proto-oncogênicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Apoptose | Bcl-2 | Melanoma | Nevus Melanocitico | P53

Resumo

A espessura (em milímetros) de invasão vertical dos melanomas (índice de Breslow) é o mais importante fator de prognóstico para melanomas primários cutâneos. Porém, é relatado que pacientes com tumores espessos podem ter sobrevida maior que o esperado e que tumores finos, possam evoluir com crescimento agressivo e tendência à metástase. Portanto, especula-se que marcadores de expressão tumoral, pró-apoptose e anti-apoptose, possam ser indicadores de agressividade e, consequentemente, indicadores de prognóstico. A hipótese de trabalho é que lesões melanocíticas malignas expressem proteínas anti-apoptose de forma mais evidentes e com maior intensidade nos melanomas metastáticos, melanoma nodular e melanoma acral-lentiginoso do que no melanoma extensivo superficial e neste mais que nas lesões melanocíticas benignas. Outra hipótese seria que os marcadores pró-apoptose se expressem mais nos melanomas extensivos superficiais que nos acrais-lentiginosos e que esses mesmos parâmetros possam estar mais evidentes quando se comparam subgrupos segundo o subtipo de melanoma e índices de invasão vertical < 4mm e =4mm. Paradoxalmente, em alguns trabalhos, a imunomarcação para Bcl-2 foi menor em melanomas do que em lesões benignas, inclusive a imunomarcação para Bcl-2 foi negativa em áreas de melanoma com intensa proliferação. Como previamente definido, Bcl-2 é proteína anti-apoptose e se esperaria estar expressa no melanoma como ocorre, por exemplo, em carcinomas espinocelulares da pele e mucosas. A conclusão dos autores é de que novos estudos devem ser realizados com o objetivo de clarificar o papel de proteínas pró e anti-apoptose outras além da família Bcl-2 no melanoma. (AU)