CV Lattes
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Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestre em Farmácia (Análises Clínicas) pela Universidade de São Paulo e Doutora em Ciências (Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro) pela Universidade de São Paulo. Pesquisadora Científica nível VI do Laboratório de Bacteriologia do Instituto Butantan (Diretora deste Laboratório de 2005 a 2011). Experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Patogenicidade e Diagnóstico bacteriano, tendo como linha principal de pesquisa a produção de anticorpos policlonais, monoclonais e recombinantes contra fatores de virulência de Escherichia coli diarreiogênica e desenvolvimento de métodos imunossorológicos para o diagnóstico de patógenos emergentes e reemergentes. Coordenadora do programa PIBIC/PIBITI/PIBIC-EM - CNPq do Instituto Butantan (março de 2012 - março de 2015). Orientadora de Mestrado e Doutorado pelo programa de Pós-Graduação em Ciências - Toxinologia do Instituto Butantan (Coordenadora deste programa de abril de 2017 - abril de 2021). Docente do Programa de Mestrado Profissional em Biotecnologia e Bioprocessos do Instituto Butantan. Responsável pela formação de 23 mestres e 9 doutores, e supervisão de 6 estágios de pós-doutoramento. Primeira secretária da Sociedade Brasileira de Microbiologia (Biênio 2022/2023 e 2024/2025). Editora-associada do Brazilian Journal of Microbiology. Membro da Coalisão latino-americana de pesquisa em Escherichia coli (LACER) desde 2009. (Fonte: Currículo Lattes)
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A síndrome hemolítico-urêmica (SHU) é uma condição aguda e potencialmente fatal, frequentemente desencadeada pela toxina de Shiga produzida pela bactéria Escherichia coli. Caracterizada por complicações graves, como trombocitopenia, anemia hemolítica microangiopática e insuficiência renal aguda, a SHU é mais comum em crianças. Uma abordagem terapêutica promissora para neutralizar os efeit…
O Congresso Brasileiro de Microbiologia - CBM é um dos eventos científicos nacionais mais importantes e tradicionais realizados em nosso país, sendo promovido a cada dois anos pela Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), que em 2026 completará 70 anos de atividades devotadas ao constante avanço científico e divulgação da Microbiologia em todo o território nacional. Trata-se de um eve…
O 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia (32CBM) é o principal evento nacional na área de microbiologia, promovido a cada dois anos pela Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), contemplando atividades científicas abrangentes relacionadas a todas as especialidades da microbiologia. Em sua trigésima segunda edição, o CBM será realizado entre os dias 18 e 22 de outubro de 2023, no Ra…
Os sistemas toxina-antitoxina são módulos genéticos compostos por uma antitoxina lábil que inibe uma toxina estável e estão associados a alguns processos fisiológicos das bactérias, como a formação de células persistentes, formação de biofilme, proteção contra bacteriófagos e respostas a ambientes estressantes. Nestes módulos, a toxina está relacionada com a inibição de processos fisiológ…
Os sistemas toxina-antitoxina (TA) são módulos genéticos amplamente difundidos em procariotos e archeas. No cromossomo, estes sistemas podem estar envolvidos em diversos fatores de virulência de bactérias patogênicas. Em E. coli K12, 36 sistemas TA foram descritos, dos quais o do tipo II é o mais abundante e estudado. No âmbito das E. colis causadoras de diarreia, o patotipo STEC destaca-…
No presente projeto estudaremos o sistema TA do tipo II, que como nos demais sistemas é composto por um par de genes que codificam uma toxina e uma antitoxina, que são co-transcritos a partir de um único promotor. A toxina age inibindo funções celulares primordiais para a bactéria, sendo que, em condições estressantes, a antitoxina (uma molécula instável) é degradada por proteases endógen…
Os sistemas toxina-antitoxina (TA) são módulos genéticos que desempenham papéis cruciais nas respostas bacterianas ao estresse, na virulência e na sobrevivência sob condições adversas. Em Escherichia coli, particularmente em cepas híbridas que combinam características de virulência de múltiplos patotipos, como a BA1250, as funções dos sistemas TA permanecem pouco caracterizadas. Este proj…
Escherichia coli uropatogênica (UPEC) é a principal causa de infecção do trato urinário (ITU). Dentre os fatores de virulência produzidos pela UPEC, destacam-se a alfa-hemolisina (HlyA) e o fator necrosante citotóxico 1 (CNF1). Essas toxinas tornam-se bons alvos para o diagnóstico e intervenções terapêuticas, uma vez que há necessidade de um método diagnóstico rápido e sensível, além de n…
Escherichia coli produtora da toxina de Shiga é responsável por causar colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica, agravando o caso dos pacientes acometidos por esta bactéria. O diagnóstico hoje dessas linhagens não é comum na rotina laboratorial dos países em desenvolvimento. A ampliação de ferramentas ótimas para a detecção destas toxinas se torna de grande relevância para o seu …