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Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Instituto Biológico (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo (USP, 1993), mestrado em Fitopatologia pela USP (1996), doutorado em Plant Virology - University of Florida (2001) e pós-doutorado pela USP (2002). É pesquisadora A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária desde 2002, atuando em colaboração com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). É supervisora de pós-doutores, orientadora de estudantes de graduação e pós-graduação e coordenou um projeto de Atração de Jovens Talentos do CNPq (pesquisador visitante). É editora associada das revistas Plant Pathology, Annals of Applied Biology e Tropical Plant Pathology. Foi editora-convidada das revistas Viruses, Frontiers in Plant Science e Frontiers in Microbiology. É membro do Comitê Executivo do International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV) (2023-2026). Foi co-presidente do grupo de estudos (Study Group/ SG) da família Rhabdoviridae (2020-2023), sendo membro deste SG desde 2018. Foi presidente do Cilevirus SG para o período de 2011 a 2014 e continua membro deste SG (agora denominado família Kitaviridae SG desde 2015). Foi presidente da International Organization of Citrus Virologists (IOCV) para o período de 2013 a 2016, e atuou no Conselho (Advisory council) desta Organização de 2016 a 2025. Foi participante do Project 111 e professora visitante da Southwest University em Chongqing, China (2018 a 2023). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF, 2021-2025). É membro do International Committee on Plant Virus Epidemiology (ICPVE, 2025-2028) e coordenadora substituta do Programa de Pós-Graduação em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio do Instituto Biológico (2025-2028). É vice-presidente do International Congress of Plant Pathology (ICPP), a ser realizado em Brisbane, Austrália, em 2028. Tem experiência na área de Fitossanidade, com ênfase em interação planta-patógeno-vetor. Atua principalmente nos seguintes temas: fitovirologia, leprose dos citros, vírus transmitido por ácaros Brevipalpus, HLB ou greening dos citros, transcriptômica e genômica funcional. Email: juliana.astua@embrapa.br (Fonte: Currículo Lattes)
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Conhecimentos sobre o patossistema da Leprose dos citros (CL), uma das principais moléstias da indústria citrícola do Est. S.Paulo, tiveram um incremento exponencial nos últimos 20 anos. Seu principal agente, o vírus da Leprose C (CiLV-C), transmitido por ácaros Brevipalpus, foi exaustivamente caracterizado e os dados sobre sua epidemiologia têm contribuído para um melhor manejo da CL. Na…
O Instituto Biológico é um Centro de pesquisa vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) e tem como missão "Desenvolver e transferir conhecimento científico e tecnológico para o negócio agrícola nas áreas de sanidade animal e vegetal, suas relações com o meio ambiente, visando a melhoria da qual…
Os agentes patogênicos representam sérias restrições à produção agrícola. Com quase 50% de todas as doenças emergentes causadas por vírus, há a necessidade de melhorias constantes nas estratégias de manejo integrado de vírus (MIV). Muitos são os exemplos que enfatizam a necessidade de esforços de pesquisa multidisciplinar para estudar a biologia molecular e a ecologia das relações planta-…
Embora relatados desde o início do século XX, conhecimentos sobre vírus transmitidos por ácaros tenuipalpídeos Brevipalpus (VTB) só tiveram impulso nos últimos 15 anos. Um grande esforço se concentrou sobre o mais importante dele, o da leprose dos citros C (Citrus leprosis virus C- CiLV-C), que gerou informações detalhadas sobre sua natureza, suas relações com a hospedeira e o vetor e sua…
O objetivo deste projeto é detectar a presença da possível glicoproteína P61 como componente estrutural das partículas maduras dos cilevírus. A composição das partículas de cilevirus é relativamente desconhecida. Avaliações in silico indicam que a P61, e também a proteína P24, possuem domínios transmembranas que permitem as suas inserções nas membranas das células infectadas e nos envelop…
A batateira (Solanum tuberosum L.) é uma planta originária da cordilheira dos Andes, na América do Sul. Seu cultivo se estende globalmente devido ao seu ciclo curto, alta produtividade, valor nutricional e versatilidade culinária do seu tubérculo. A batata é considerada a terceira maior fonte de alimento para a humanidade e no Brasil contribui para a segurança alimentar e a economia agríc…
O vírus da pinta verde do maracujazeiro (passionfruit green spot virus, PfGSV) é o cilevirus com a maior gama de hospedeiros naturais.Embora não sistêmico, os sintomas de PfGSV em plantas de maracujazeiro infectadas sãomanchas cloróticas que se espalham pelo limbo das folhas, os quais contrastam com aslesões relativamente pequenas e necróticas causadas pelo vírus da leprose dos citros C(c…
O Brasil é o maior produtor e consumidor de maracujá (Passifora spp.) do mundo, sendo elevados tanto o consumo de frutos in natura como a utilização de produtos derivados da fruta. A cultura gera milhares de empregos, direta e indiretamente, além de ser importante fonte de renda para pequenos e médios produtores. O maracujazeiro é afetado por diversas doenças, dentre elas o definhamento p…
O Brasil é responsável por 56% da produção mundial de suco de laranja, contudo, a produtividade é afetada por doenças como a leprose dos citros (LC), causada por vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus (VTBs). Os VTBs induzem sintomas em de lesões localizadas cloróticas e/ou necróticas nos frutos, folhas e ramos. Em condições naturais não infectam sistemicamente as plantas e s…
A leprose dos citros (LC) é a doença viral que mais afeta a citricultura brasileira. Embora causada por diferentes vírus, o cilevirus citrus leprosis virus C (CiLV-C) é o agente prevalente no país. Duas estirpes deste vírus, CiLVC_SJP (São José do Rio Preto) e CiLV-C_CRD (Cordeirópolis), têm sido identificadas nos pomares comerciais do cinturão citrícola brasileiro, situado nos estados de…
Citrus leprosis virus C (CiLV-C) é a espécie viral prevalente associada à leprose dos citros desde o México à Argentina. CiLV-C, o tipo membro do gênero Cilevirus, família Kitaviridae, possui genoma composto de duas moléculas de (+) ssRNA que codificam seis ORFs, duas no RNA1 (RdRp e p29); e quatro no RNA2 (p15, p61, MP e p24). Experimentalmente, CiLV-C infecta espécies de plantas pertenc…
Proteínas de movimento (MP) de vírus de planta são essenciais para a distribuição do vírus dentro da célula e para células vizinhas facilitando o sucesso da infecção. A doença da leprose do citros é principalmente causado por espécies do gênero Cilevirus e Dichorhavirus. Independente do hospedeiro, em todas as espécies de plantas infectadas com vírus associados à leprose do citros exibem …